Deixai-os vir a mim, os que lidaram;
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Já não me importo
Até com o que amo ou creio amar.
Sou um navio que chegou a um porto
E cujo movimento é ali estar.
Nada me resta
Do que quis ou achei.
Cheguei da festa
Como fui para lá ou ainda irei
Indiferente
A quem sou ou suponho que mal sou,
Fito a gente
Que me rodeia e sempre rodeou,
Com um olhar
Que, sem o poder ver,
Sei que é sem ar
De olhar a valer.
E só me não cansa
O que a brisa me traz
De súbita mudança
No que nada me faz.
Fernando Pessoa
mim, os qdaram;
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6 comentários:
Eheheh...
Estás assim tão mal? li qualquer coisa de Pessoa aqui ou estava alterado da festinha que por aqui (em casa) se passou?
De súbita mudança
no que nada me faz....
bebi qualquer coisa que me fez mal :)))
Beijo
(ou está mesmo a dar-te:)))
Fernando Pessoa, o eterno incompreendido! E tu, serás tu uma eterna incompreendida?
Voa porque enquanto voas, sonhas! Sonhas e sentes o que há-de vir, o que há-de ser para ti!
Beijinhos!
De certeza que te querem no Júlio de Matos? Não me parece, hehehe. :)
Beijinhos.
JP,
De vez em quando uma festa que nos altere só nos faz bem!
O Fernando é mesmo assim tem certas frases que nos altera a alma.
Beijos
Alexandra,
Nunca na vida me compararia a Pessoa mas não o vejo a ele como não me vejo a mim incompreendida.
Beijos
Fire,
Acho que não têm lá tratamento para mim ;)
Beijo
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