domingo, 16 de janeiro de 2011

Small steps

Na vida como em tudo, as coisas funcionam quando vamos dando pequenos passos nesse sentido.
Se por um lado não adianta tomar uma resolução e nada fazer em relação a isso, por outro, e isso digo por experiencia própria não adianta ir com muita sede à fonte, o que mais facilmente acontece é acabarmos por nos saturar das coisas e voltarmos ao ponto de partida.
Acredito que quando se faz as coisas, com pequenos passos não só as aproveitamos mais, mas também as vamos assimilando para que se entranhem em nós e se tornem quase como se um perfume se tratasse que ao ser usado tantas vezes se funde na nossa pele criando um aroma totalmente novo e único.
E sem darmos por isso, acabamos por favor as coisas naturalmente, criando hábitos saudáveis onde cuidamos de nós e que ao fazermos isso acabamos por estar mais aptas e fortes para cuidar dos outros.
Por isso forcei-me hoje a sair do pijama e do estado de torpor que estava a seguir ao almoço, agarrei no brinquedo novo e ordenei as pernas que me levassem para fora de casa, para uns minutos só meus de tranquilidade e relaxe.
Por isso encontro-me agora neste momento a escrever num café rústico que adoro, com uma chávena de chá (rosa que isto há que ser chique de vez em quando… delicioso já agora…tem um leve aroma a noites de verão e um subtil cheiro a morango que me deixa relaxada) com um belo scone acabado de sair do forno, que vou barrando ora de geleia de morango ora de manteiga, enquanto vou ditando mentalmente as palavras para os meus dedos transcreverem para este meu texto de domingo.
Já me tinha esquecido do prazer que sinto, de observar a subtil substituição do dia pela noite, as cores que se vão tornando laranjas, rosas e por fim tenuemente cinzentas, nas tardes de inverno. Observar o vento dançar com as árvores lá fora uma ténue dança que hipnotiza e nos faz por momentos esquecer, crises, trabalho, doenças e chatices que inevitavelmente estarão a nossa espera quando sairmos deste estado de espírito leve e relaxado… mas que as vamos conseguir ver exactamente como são. Ultrapassáveis! Grandes ou pequenas, dores de cabeça ou valentes facadas nas costas que nos tiram momentaneamente o fôlego mas mesmo assim… ultrapassáveis.
Um dia de cada vez… é mesmo isso que preciso… um pequeno passo em direcção ao caminho que escolhi seguir.
Agora vou acabar o chá que ainda repousa fumegante na chávena enquanto observo as ultimas cores do dia a serem absorvidas pela noite… respirar estes últimos minutos só meus e fazer-me a estrada.
Os meus patudos aguardam-me para o banho…
A vida continua a minha espera lá fora!

6 comentários:

M. disse...

O mal de muitos...Dar o primeiro passo -por norma pequeno- é pouco valorizado...Contudo sem ele não se chega à meta...

Anónimo disse...

Beba o chá beba e saboreie. Não vá algum índio confundir o vapor de água que sai da chávena com sinais de fumo lol

Paula disse...

M. dou sempre valor ao primeiro passo assim como festejo o ultimo. Sem queimar etapas... sem saltar barreiras.
:)

Paula disse...

Se confundir eu ofereço ao "indio" uma chavena dele e dois dedos de conversa.
;)

Gi disse...

Chã rosa...Mais chique era impossível!
Eu também adoro chã!Tenho vários:um para a obesidade,outro para perder peso (que vai dar ao mesmo),outro para a celulite (este resulta como o carago),outro antioxidante,outro Sempre Jovem,outro diurético,outro laxante...
Ma ainda não estou satisfeita,eu gosto de exageros,por isso,vou ver se arranjo mais alguns...Talvez um calmante!
Beijos de cidreira*

Paula disse...

Este chã tem um aroma que me derrete... gosto deles puros sem as modernices dos sacos de supermercado...
Beijo fumegante