segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Sonho

Há muito tempo que não penso nele mas a verdade é que eu sou daquelas pessoas que tem um sonho recorrente... que acontece de vez em quando e repete-se por dias e as vezes semanas seguintes.
Já passei por fazes distintas com este sonho, desde de andar atrás do seu significado, até não querer saber, até ao ponto de ter medo de adormecer e entrar novamente no subconsciente onde tudo deixa de ser controlado por nós e pela nossa cortina de censura.
O sonho resume-se basicamente nos tópicos seguintes:

ü  Uma casa branca, grande rodeada por um jardins e grandes árvores, com uma capela… a casa é rodeada por altas janelas e a sua decoração é antiga, remota a Sec. XVIII ou XIX.
ü  Um animal de grande porte, já apareceu um cavalo branco, um leão, um golfinho…
ü  Duas mulheres, uma loira e outra morena…
ü  Um sótão
ü  Uma viagem ao Sec XX com altos prédios envidraçados
ü  Um homem que eu mato (não se assustem não te instintos assassinos)

Basicamente eu encontro a casa, entro com a sensação de Deja Vú colada na pele… paro para admirar a fachada, entro na igreja onde tenho o primeiro encontro com o animal.
E ele que é o anfitrião que me apresenta a entrada para a casa, dou por mim com a sensação de retorno, e sinto chamarem o meu nome para subir ao sótão… onde duas lindas mulheres me acolhem, me chamam irmã e me preparam para a minha missão.
Vejo-me depois na cidade a subir ao cimo do prédio onde me encontro com um homem que sinto que amo… e digo “sabes ao que vim?”, e ele responde “faz o que tens de fazer!” empurro-o pela janela e acordo.
Sempre a mesma fita, não a consigo nem mudar, nem acordar antes de estar completa.
Assustador certo?
 A verdade é que por norma sempre que o sonho é porque uma mudança se avizinha na minha vida… e ultimamente não posso deixar de pensar que com a mudança que venho a implementar nela é bastante provável ele estar a aflorar na minha mente mais dia menos dia… e isso deixa-me com pele de galinha.
Por isso sempre que me recolho ao sossego do meu leito, e fecho os olhos para me entregar a esse mundo onde tudo é possível o faço receosa e um pouco temerosa… porque se por um lado é uma espécie de retornar a algo conhecido, por outro é uma sensação claustrofóbica do que já sei que vai acontecer e ter a consciência que apenas acordo quando cumprida a missão…
É a mente é mesmo um caso complicado e difícil de entender… o espírito é o outro lado da moeda onde uma se complementa com a outra e num todo teríamos a resposta para tantas duvidas… O problema é o medo irracional do que não é conhecido…
Bons Sonhos

8 comentários:

Gi disse...

Deve haver alguma interpretação para esse sonho...Mas é um pouco,ou melhor,muito assustador!
A loira não sou eu...Juro!Embora eu saiba que sou um sonho de mulher...Pronto,SOMOS!

Paula disse...

Rosinha, ja pensei que as outras nulheres seriam eu num outro tempo/vida...
Tu és um sonho sim...
Beijos

Sofia disse...

Olá Utena, bem, o teu sonhos dava um livro de suspense! Que memórias é que tu tens que ficaram em aberto, por resolver?!
Beijinhos,
Sofia

Paula disse...

Olá Sofia,

Pois não sei mas a verdade é que ele é recorrente sempre que algo se altera na minha vida :)
beijinhos.

Anónimo disse...

Tanto pormenor registado de um sonho. Gostava de ter essa capacidade. Adiantando desde já que não acredito na interpretação de sonhos, tal como as bruxas (mas que as há, há!) atrevo-me a fazer um "suponhamos": Não será a Utena o homem que está à espera de um empurrão para se atirar de cabeça?

Paula disse...

Anónimo nem todos os meus sonhos são assim, eu me lembro deles com tantos promenores... o sentimento que tenho com o "homem" no sonho é demasiado carnal para ser eu...
Por isso... não me parece
Quanto as bruxas cuidado qualquer dia dá com uma de frente
:))

M. disse...

raramente me lembro dos meus sonhos...e acho que nunca repeti os sonhos:)

O medo é sempre iracional...

Paula disse...

M. acho que é mais o medo torna-nos irracionais...
eu tenho alguns que repito...este é o mais recorrente.
;)