segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Ele/a não é assim...

Ontem foi o fim do primeiro Biggest Loser em Portugal, confesso que era viciada e fã do que passava na sic mulher nos Estados Unidos, adorava de paixão aqueles treinadores que faziam o seu papel independentemente das queixas, lamúrias, fitas e amuos.
Tinha perfeita consciência que no nosso Portugal dos pequeninos, as coisas seriam diferentes, pois se por um lado a nossa alimentação é mais consistente e por isso mais difícil de eliminar as gorduras causadas por péssimos hábitos não alimentares mas de quantidade, por outro o jogo e o diz que disse iria ser, como de facto se confirmou muito mais sujo.
No entanto não deixou de ser uma agradável surpresa os resultados e o trabalho dos treinadores que verdade seja dita na nova série estarão mais a vontade e menos abertos a chantagem emocionais que sempre existe quando se faz alguém sair da zona de conforto.
Ganhou o Fábio e fiquei feliz por isso, pelo menos ganhou alguém que nunca se desviou do seu propósito, nunca cedeu a uma tentação… nem ficou á baixo da linha amarela e que nunca se meteu em contos e ditos… nem em jogos pequenos que acabam sempre por arrebentar na cara de quem os faz… calha assim como eles dizem.
Pena tenho que nesta série iremos levar com a “Barbie Mamalhães” mas não se pode ter tudo…
Agora o que realmente me leva a escrever hoje este texto foi uma troca de ideias ontem que tive com a minha ratita mor…
Dizia ela que diziam que o “Filipe não era assim como no jogo” pois e eu não concordo e passo a explicar:
Para mim a realidade da personalidade de alguém não está no comportamento do dia-a-dia que é censurado com o que é “considerado correcto na sociedade”… sejamos honestos quantas vezes por dia reprimimos o que realmente queremos dizer ou fazer porque não é o certo para o comportamento imposto sabemos lá nós por quem.
Quando certos comportamentos são justificados com bebida, doença, cansaço ou jogo dá-me vontade de gritar… sob essa influência que se sobrepõe ao comportamento censurado assim sim se vê na realidade quem de facto está por debaixo da mascara que nos é colocada aos primeiros anos de vida.
E ninguém consegue manter um comportamento que na realidade não é o seu durante por exemplo como o caso do Filipe por 3 a 4 meses… existe sempre uma falha que nos mostra que de facto algo ali não está correcto.
Cada dia mais desconfio dos santinhos e bem comportados, dos sonsos que não fazem mal a uma mosca… por isso gosto sempre de “picar”, de “testar” e de levar aos limites quem comigo se cruza pelo menos assim cai a mascara e sei com o quê contar.
Quanto á Utena, ela é mesmo assim uma louca desbocada que diz tudo como os malucos capaz de despir a camisola por quem precisa e merece sem problema de se por a frente de uma manada de bois em debanda para dar hipótese de fugir a quem ama… esteja ela bêbeda…doente… ou a jogar neste jogo da vida real que é a vida.
O resto? O resto são meninos a brincar aos adultos que eu sinceramente? Tenho muito pouca paciência para aturar.
Namasté!

4 comentários:

N.M. disse...

To be or not be..

A vida é "O" jogo, o jogo da nossa vida, que jogamos consoante as regras mudam, todos somos pessoas, todos pensamos em tudo de formas diferentes, todos temos formas de estar na vida completamente diferentes, mas a vida, essa é um jogo, sempre será, enquanto existir um homem, uma mulher, existirá sempre o jogo do gato e do rato, porque esse jogo é a nossa essência, afinal, tão simplesmente somos pequenos grãos de areia neste mundo que se chama terra.

Paula disse...

Nuno,

Concordo claro, mas nada como jogar limpo e aberto e saber quem está do outro lado.
Gosto de jogos claros sem meias palavras escondidas entre as brumas das tempestades de areia que nos assola de vem em quando

Beijinho

Anónimo disse...

Olá escritora =)
Pois é, creio que também eu passei pelo teu teste, lollolol!!
A verdade é que diariamente temos condicionantes que nos fazem conter os nossos impetos, as nossas vontades de mandar alguem para algures.. mas diferentes são aqueles que mascaram o seu caracter... esses sim são perigosos, capazes de nos apunhalar pelas costas sem o mínimo remorso.
Eu mantenho-me sempre fiel a mim mesma, porque mesmo sem dizer a todo o momento o que me vai na alma não abdico dos meus principios e se for preciso colocar-me à frente de um furacao por alguem de quem gosto, também o faço!
Beijos Grandes,
OlgaM

Paula disse...

Olga,

Passaste é verdade mas foi com distinção...
Não lido bem como sabes com pessoas que não são fieis a si mesma e com quem lidam...

Beijinhos